Avançar para o conteúdo principal

"A Célula Adormecida" e "Pecados Santos"

Olá a todos/as!

Depois de alguns meses de interregno volto a escrever no blogue.
Apesar de sempre ter gostado de escrever, perdi um pouco o hábito ao longo dos últimos anos.

Por isso, criei no ano passado este blogue e também por isso, escrevo-vos neste no próximo post sobre os últimos livros de Nuno Nepomuceno. É um escritor português, licenciado em Matemática - que giro que eu também sou :) -, tendo escrito seis livros.

Aqui a página pessoal para ficarem a saber mais: https://www.nunonepomuceno.com/
Neste ínicio de 2019, li os dois primeiros dos últimos três livros lançados. O primeiro dos quais foi "A Célula Adormecida" e o segundo o "Pecados Santos".
Preparo-me para ler "A Última Ceia", livro lançado penso que já em Janeiro deste ano.
Deixo-vos por aqui a minha opinião - e já agora a sinopse - dos primeiros dois livros referidos.

Não poderia dar menos do que cinco estrelas. É o primeiro livro do escritor que leio e sem dúvida que vou querer ler os seguintes - este é a 1ª edição que é de Outubro de 2016 - que são o "Pecados Santos" e "A Última Ceia".
Muito bem escrito, nem parece que tem quase 600 páginas, não é maçudo, não tem aquela famosa "palha" que por vezes alguns livros têm mesmo sendo bons. Muito bom! Excelente mesmo! a roçar a perfeição.
Para quem ainda não leu, leia que vale a pena. Gostei do professor Catalão e mais não digo por causa dos spoilers. :) 

Sinopse neste link:

Do "Pecados Santos" o meu review e respetiva sinopse:

Por um lado, talvez tenha gostado mais do livro anterior "A Célula Adormecida" mas só por uma questão de gosto pessoal. É um tema e uma religião que me interessa mais, mas sem dúvida que em termos de construção da história, este "Pecados Santos" está melhor construído, assim como o final.
Se no primeiro livro não gostei assim tanto da Diana Santos Silva e mais do Professor Catalão, agora gosto muito da jornalista e gosto um pouquinho mais do Afonso, embora este tenha alguns pecados.
A construção da Diana Santos Silva e do Professor Afonso Catalão é excelente. 
Este e o livro anterior - foram aqueles que li - estão pelo menos ao nível de escritores estrangeiros. Temos de valorizar o que temos no nosso país. Acredito que mais tarde ou mais cedo, o Nuno Nepomuceno irá ser lido no estrangeiro e nomeadamente em inglês (se lerem os agradecimentos percebem o que quero dizer :) ). Ah, a referência ao Espião Portuguès, primeiro livro do escritor é muito boa. 

A sinopse aqui:

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Primeira publicação

Olá! Criei este blogue há alguns meses. No entanto, só hoje faço a primeira publicação. Mas como vale mais tarde do que nunca aqui vai. Este blogue será uma extensão dos Livrólicos do Instagram. Será um pouco mais pessoal e, como podem ver, as publicações serão assinadas em nome próprio. Gosto muito de ler. Jamais passaria sem livros, sem o toque deles, sem o desfolhar das suas folhas - bom, estou a pensar aderir aos e-books - mas de certeza que percebem a minha ideia. Deixo-vos com uma fotografia que encontrei algures na net, que representa um dos lugares onde eu mais gosto de estar.

A Insustentável Leveza do ser - Milan Kundera

Bom, que livro fantástico. A vários níveis. Trata-se de um livro filosófico, mas que mesmo para quem possa não gostar de Filosofia, eu aconselho vivamente. Porque nos faz pensar, nos faz questionar. Eu estava a ler o livro e estive constantemente de lápis na mão. É daqueles livros que se sublinha ou se cola post-its várias vezes. O livro começa por explicar o eterno retorno, simplificando um pouco: de como seria a nossa vida se tudo se repetisse infinitamente.  Do livro fazem parte quatro personagens principais, dos casais, o Tomás e a Tereza e a Sabina e o Franz, mas é muito mais do que as relações entre eles. Cada uma destas personagens questiona-se (existencialmente), Milan Kundera leva-nos a questionar a nossa própria vida. Por exemplo: muitas vezes perguntamo-nos a nós mesmos: E se tivesse agido desta ou daquela forma? E se tivesse feito assim? Eu questiono-me sobre isso algumas vezes. Penso que é inevitável qualquer um de nõs o fazer, nem que seja de vez em quan...